A vida são espelhos foscos, já dizia Jorge Luiz Borges. As aparências ludibriam. Um exemplo: a compreensão de um Estado de direito democrático periférico. Será pura prestidigitação a suposta homologia entre o que acontece nestas praias e o vivenciado nos países da Comunidade Europeia? Se eles lá protestam contra o desmonte do Estado de bem-estar social, aqui ainda somos parturientes do nosso. A periferia não […]